Confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda a boa obra. (Tito 1:16)
Esta semana estava pesquisando alguns dados estatísticos da população brasileira e tive que buscar algumas informações no Censo realizado em 2010. Observando os dados sobre as religiões, verifiquei que aproximadamente 87% da população brasileira professa a fé Cristã, ou pelo menos se diz cristã.
Os dados estatísticos nos apresentam números e percentuais que certamente nem sempre representam a realidade observada, levando em consideração que muitos dos que se dizem cristãos são apenas cristãos nominais, ou seja, dizem que são mas não vivem como tal.
Creio que essa é uma realidade que pode ser facilmente identificada, pois a grande maioria daqueles dizem serem cristãos nos dias atuais vivem uma vida distante daquilo que Jesus ensinou relatado nas Escrituras Sagradas.
A Verdade é que todos os dias somos confrontados com situações que nos obrigam a expressar a nossa fé de alguma forma. Para muitos dizer ser católico ou evangélico se tornou algo tão trivial e insignificante, diante de tudo àquilo que realmente um cristão deveria representar.
O pluralismo religioso trouxe uma percepção equivocada do evangelho cristão, parece que o cristianismo vivido por muitos pode ser comparado com um torcedor que veste a camiseta de seu time todos os domingos e vai ao estádio assistir a um jogo de futebol. Lá ele observa, grita, berra, chora, ri, torce e parece que não ter nada a ver com os torcedores que estão do outro lado fazendo a mesma coisa. Estão um do lado do outro se acotovelando, dizendo eu sou a maior torcida, meu time é o melhor.
Essa analogia nos leva a entender melhor o cristianismo institucionalizado de nossos dias, reconhecendo que o cristianismo existe em meio a uma pluralidade religiosa. Qual é o seu time? Qual é a sua igreja?
Uma frase que sempre uso para expressar o que penso sobre o assunto é essa: “Se você me disser que é católico, evangélico, torcedor do Flamengo ou do Vasco para mim é a mesma coisa, não me diz nada, mostre o que você realmente é, não basta vestir uma camiseta que o identifique.”
Infelizmente essa é a realidade que observamos, pessoas religiosas que se dizem cristãs sem terem tido uma experiência pessoal com Jesus.
Pessoas assim sempre olharão para Jesus Cristo passando pelo caminho, a observação é de longe, pois sabem que a aproximação de Jesus exigirá renúncia e compromisso.
Sempre será mais fácil e cômodo buscar religiões que não exijam mudanças de comportamento e arrependimento.
Deus nos chamou não para fazer parte de um time ou instituição, ele chamou e ainda chama homens e mulheres a estarem com ele e serem seus discípulos.
Para Deus não significa nada dizer que se é católico ou protestante, isso é apenas religiosidade.
Estar com Jesus exige relacionamento e comprometimento com ele próprio e com aqueles que estão nele.
É dessa forma que a igreja se expressa individualmente em cada cristão e coletivamente em comunidade.
Autor do texto: Rubens F. C. Terra.
Fonte: Vivendo Organicamente
Imagen meramente ilustrativa retirada da internet
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