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quarta-feira, 27 de setembro de 2017

ESTRELA VERMELHA F.C GOLEIA O ATUAL CAMPEÃO ACARIENSE EM PARTIDA AMISTOSA.


Estrela Vermelha jogou amistosamente nesse domingo dia 24/10 na cidade de Acari-RN contra o atual campeão acariense. Acary Esporte Clube. Na preliminar o placar foi 1x1. O Estrelinha jogou com: Mala (Fábio), Dudinha (Gerferson),  Cleiton, Nabor, João Pedro (Kakim), Danrley, Anderson, Hugo, Gilderson, Fabiano,  Émerson (Rodrigo) o gol foi marcado por Fabiano. Já na principal o Estrela Vermelha venceu por 4x1 e jogou com: Ramon, Cloves (Nabor), Isaías, Wellington (Zé Ivan), Boré (Dudinha), Flávio, Luciano Baiano, Careca, Mateus (Émerson), Lucas (Danrley) e Ozivânio. Os gols foram marcados por Careca, Ozivânio, Lucas e Flávio. Agradecemos a todos que fazem o Acary Esporte Clube pela bela recepção e pela bela partida.







Fonte: FM Esporte

Buba diz que execução orçamentária de 2017 de Picuí será menor que 2016

Em uma recente participação do deputado e secretário de Estado Buba Germano (PSB) em um programa de rádio, o parlamentar destacou a queda da execução orçamentária da Prefeitura de Picuí, Seridó paraibano, neste ano de 2017. De acordo com o socialista, o número deverá ser menor do que no ano passado.


“A execução orçamentária da Prefeitura de Picuí no ano de 2016 foi de quase R$ 40 milhões. O ritmo que a prefeitura vai aqui, em 8 meses empenhou R$ 21 milhões e só executou R$ 20 milhões, com certeza nós vamos ter uma queda de execução orçamentária. Provavelmente, em 2017, vamos ter uma execução orçamentária diminuindo enquanto está tudo aumentando”, declarou.


O parlamentar ainda falou sobre a queda no número de alunos na rede municipal, o que reflete na queda de receitas da educação. “São 264 alunos que não matricularam, menos R$ 1,7 milhão perdido a preço de hoje pelo que a prefeitura recebe por aluno. Então, eu quero saber como essa conta fecha, reduz receita, diminui o número de alunos e aumenta a folha dos professores com o piso salarial”, revelou.


De acordo com o Sagres, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), até julho deste ano foram empenhados R$ 21 milhões, mas só foram pagos R$ 20 milhões. A Prefeitura de Picuí, de acordo com a transparência pública já acumula uma dívida de R$ 1 milhão em apenas sete meses.


Fonte: Portal Picuí Hoje com Blog do Flávio.

TCE-PB multa ex-gestor do fundo de aposentadorias de Barra de Santa Rosa


O Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB) decidiu aplicar multa, após identificar irregularidades, ao ex-gestor do Fundo de Aposentadorias e Pensão (Fapen) do Município de Barra de Santa Rosa, Curimataú paraibano, José Agripino e Silva Filho. O TCE reprovou as contas referentes ao exercício de 2013.
Os relatores da 1ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado decidiram, por unanimidade, aplicar uma multa no valor de R$ 3 mil ao ex-gestor do Fapen, com um prazo de até 30 dias para realizar o ressarcimento aos cofres públicos.
O Tribunal ainda recomendou ao atual gestor do município de Barra de Santa Rosa medidas cautelares, no sentido de evitar maiores problemas nos repasses financeiros aos aposentados e pensionistas do município. Ainda foi pedido uma demonstração contábil ao TCE, de modo que não se repita as falhas apontadas.

Fonte: Portal Picuí Hoje / Paraíba Debate.

Pré-Candidato a Deputado Estadual da Paraíba é flagrado roubando em Sousa


A Guarnição da Polícia Militar, sobre o Comando do Sargento Getúlio, prendeu na Rua Sinfroneo Nazaré, Centro de Sousa, por volta das 22:30h desta terça-feira (26), Junio Fernando de Alencar, 39 anos, taxista, residente no Distrito de São Gonçalo. As informações iniciais apontam que o suspeito estava furtando rodas de um Veículo Gol, branco que estava estacionado próximo a antiga sede da UFCG. Ao ser flagrado pelo Sargento Getúlio, o taxista disse que estava trocando o pneu do Veículo a pedido de uma galega. 

A contradição foi grande pelo fato da proprietária do Carro é uma morena, e que também negou que tivesse contato com o acusado. O Sargento Getúlio contou que um pneu estava no interior do seu Veículo, o Voyage, enquanto o Taxista iniciava a retirada do segundo pneu do Gol. Junio Fernando de Alencar até andou dizendo aos amigos, e usando a imprensa local para anunciar que era pré-candidato a Deputado Estadual pela Cidade de Sousa.



Agora, o taxista, pré-candidato a deputado estadual vai responder por roubo qualificado. O caso agora se encontra na Delegacia de Sousa para os procedimentos legais ao caso.

Fonte: Diário do Curimataú

Decisão contra Aécio enfraquece Temer em meio à votação de denúncia


A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do exercício de seu mandato deixou o Planalto em alerta. A Corte atendeu à medida cautelar pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), no inquérito em que o tucano foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas da empresa J&F. 

O tucano é um dos apoiadores de Temer dentro do PSDB e tem trabalhado para que o presidente consiga concluir o mandato à frente do país. Quando da primeira denúncia apresentada contra o peemedebista, pela PGR, por corrupção passiva, o senador ficou ao lado do Temer, enquanto a ala do presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, defendeu o desembarque do governo.

Agora, depois da segunda "flechada" de Rodrigo Janot, que acusa Michel Temer de obstrução de justiça e organização criminosa, Aécio já havia entrado em cena para impedir o racha no PSDB, na hora de votar o relatório a favor ou contra a investigação, no plenário da Câmara. O objetivo é claro: conseguir barrar a ação e impedir que ela seja encaminhada ao STF, a quem cabe instaurar o processo judicial.

Fonte: Diário do Curimataú

Gilmar Mendes chama turma do STF de 'câmara de gás' por afastar Aécio


A decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa terça-feira (26), de afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) do exercício de seu mandato, fez circular nos corredores de Brasília a lembrança de embates protagonizados por ministros de Cortes superiores. Um deles envolve os ministros Gilmar Mendes, do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e Hermann Benjamin, do TSE. O primeiro se referiu à Primeira Turma do STF como "uma câmara de gás", em referência à severidade dos julgamentos do grupo.

Disse, ainda, que se comparava apenas à turma no Superior Tribunal de Justiça (STJ) comandada pelo então ministro Gilson Dipp, conhecida por ser duríssima, de acordo com informações da colunista Cristiana Lôbo, do portal G1. Formam a Primeira Turma Marco Aurélio, Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.

Já Benjamin respondeu ao colega com uma provocação e questionou sobre o porquê de a Segunda Turma do STF, da qual Mendes faz parte, ser conhecida como o "Jardim do Éden". A ironia ocorreu semanas depois de ambos terem divergido, durante julgamento das contas da chapa Dilma-Temer, no TSE. Além de Mendes, compõem a Primeira Turma Edson Fachin, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli.

Sobre o julgamento da medida cautelar pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR), no inquérito em que Aécio foi denunciado por corrupção passiva e obstrução de Justiça, com base nas delações premiadas da empresa J&F, a defesa do mineiro chegou a pedir que ele não fosse enquadrado na Lava Jato. Portanto, que o processo deixasse a batuta do ministro Edson Fachin, relator da força-tarefa no Supremo. 

A solicitação foi atendida e, em um sorteio, o caso caiu com o ministro Marco Aurélio Melo que, por ironia do destino, assim como Fachin, é da Primeira Turma. Na sessão de ontem, votaram pelo afastamento os ministros Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, ficando vencidos os ministros Alexandre de Moraes e Marco Aurélio Mello. Pelo mesmo placar, foi determinado que Aécio não pode se ausentar de casa à noite, deve entregar seu passaporte e não pode se comunicar com outros investigados no mesmo caso, entre eles sua irmã Andréa Neves.

Fonte: Diário do Curimataú

Auditoria do TCE revela que 22 Regimes Próprios de Previdência Social na PB acumulam déficit de R$ 1,28 bi.


O presidente do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro André Carlo Torres Pontes, reafirmou a dirigentes regionais do Banco do Brasil, expositores e plateia do Circuito BB sobre Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) o desejo da parceria em eventos que, a exemplo deste, se destinem ao aprimoramento da gestão pública. Sua plateia informou-se, na ocasião, de um déficit atuarial de R$ 1,28 bilhão apresentado por 22 dos 70 RPPS existentes na Paraíba, cifra atinente ao primeiro semestre de 2017.

Ele foi o primeiro a falar na abertura do encontro realizado, nesta terça-feira (26), no Auditório Celso Furtado, do Centro Cultural Ariano Suassuna, pertencente ao TCE. Também aproveitou o momento para tratar da importância do Sistema de Acompanhamento da Gestão, procedimento do qual tem resultado a presença constante e efetiva do Tribunal em todos os entes jurisdicionados, a tempo do esclarecimento e da orientação.

EM NÚMEROS – A importância desse acompanhamento diário foi demonstrado, numericamente, ao final do encontro, no período da tarde, pelo auditor de contas públicas Eduardo Ferreira Albuquerque, o último expositor. Ao falar sobre o Fluxo do Sistema Previdenciário, atinente ao primeiro semestre deste ano, ele expôs uma receita de R$ 262,4 milhões. A despesa a ser paga, no mesmo período, ascendeu à casa dos R$ 264,8 milhões.

Dados também decorrentes do Sistema de Acompanhamento da Gestão executado pelo TCE atestam que os 70 Regimes Próprios de Previdência Social existentes na Paraíba desembolsaram R$ 252,1 milhões com benefícios nos primeiros seis meses de 2017. Ainda, que 51 RPPS pagam, além de aposentadorias e pensões por morte, outros benefícios previdenciários como auxílio-doença, salário-maternidade, salário-família e auxílio-reclusão.

Outras constatações: apenas 10 RPPS contabilizaram, no citado período, Receita de Compensação Financeira. Em 30 outros, a Auditoria aponta indícios do não repasse de contribuições patronais e dos servidores. Houve, no mesmo período, a realização de 30 avaliações atuariais. Enquanto isso, o déficit atuarial de 22 RPPS somou R$ 1,28 bilhão. Dos 22 resultados deficitários, 11 implantaram planos de amortização.

EXPOSIÇÕES – Em sua fala, a superintendente regional do Banco do Brasil Maristela Rita de Oliveira Sales mencionou a importância da parceria entre os agentes do mercado, a administração pública e os organismos fiscalizadores, em benefício do conjunto da sociedade.

Em seguida, agradeceu ao Tribunal de Contas a cessão do Auditório Celso Furtado para acomodação da plateia formada por gestores, funcionários do próprio Banco e auditores do TCE. “É espaço do qual dispomos desde 2015 e que se faz mais necessário a cada momento como este”, respondeu o conselheiro André Carlo.

Esta foi, em âmbito nacional, a 40ª edição do Circuito RPPS BB e SPS/MF. A 41ª ocorrerá em Campina Grande, conforme entendimentos conduzidos ainda no período da manhã. O programa de exposições inscreveu, ainda, temas como Governança para Regimes Próprios, Cenário Econômico e Alocação de Recursos para Regimes Próprios.



Fonte: ClickPicui / Assessoria de Comunicação/TCE-PB

Câmara aprova inclusão de nome de devedor de pensão alimentícia no SPC.


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara (CCJ) aprovou nesta terça-feira (26) proposta que torna obrigatória a inclusão dos nomes dos devedores de pensão alimentícia na lista dos serviços de proteção ao crédito (PL 799/11). A proposta altera a Lei 5.478/68, que dispõe sobre a ação de alimentos.

O texto aprovado foi elaborado pelo relator, deputado Antonio Bulhões (PRB-SP), com base no Projeto de Lei 799/11, do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), e outros três semelhantes. Como tramita em caráter conclusivo, a matéria segue agora para análise do Senado.

Bulhões explicou que atualmente o devedor de pensão alimentícia já acaba inscrito em cadastros de inadimplentes, mas “por via transversa”, porque a última medida para tentar receber a pensão alimentícia é a Justiça determinar um protesto extrajudicial. Como todos que sofrem protesto são incluídos em listas de inadimplentes, na prática, os devedores de alimentos acabam inscritos.

“Mas as proposições em exame tornam essa previsão normativa, para a determinação pelo juiz, de ofício, além do protesto extrajudicial, também a inclusão em cadastros de inadimplentes. Dessa forma será mais rápido o cadastro, e mais efetivo”, avaliou Bulhões.


Fonte: Click Picui / Agência Câmara Notícias

Senado aprova criação de fundo para bancar campanhas com recursos públicos.


O Senado aprovou nesta terça-feira (16) a criação de um fundo eleitoral para financiar as campanhas com recursos públicos. A estimativa é que esse fundo tenha R$ 1,8 bilhão (leia detalhes mais abaixo).

Com a aprovação, a proposta seguirá para a Câmara dos Deputados.

Pela proposta aprovada, o fundo será composto por:
30% do total das emendas parlamentares de bancada constantes da Lei Orçamentária Anual. Os recursos abastecerão o fundo exclusivamente em ano eleitoral. As emendas de bancada consistem em indicações feitas pelos parlamentares de um estado para aplicação de recursos do Orçamento da União em obras e serviços no estado deles;

Montante referente à isenção fiscal das emissoras comerciais de rádio e TV que veicularam, em 2017 e 2016, propaganda partidária (fora do período eleitoral), que será extinta. O horário eleitoral gratuito ficará mantido.

R$ 1,8 bilhão
Pelas estimativas do relator, Armando Monteiro (PTB-PE), com essas fontes, o fundo pode ter entre R$ 1,7 bilhão e R$ 1,8 bilhão.

A maior parte, cerca de R$ 1,3 bilhão, prevê Armando Monteiro, será referente às emendas.

"A utilização desta fonte [emendas] será essencial para manter o fundo em nível minimamente compatível com o custo das campanhas. Esse, parece-nos, é um grande avanço em relação do projeto original", disse.

"Recordemos que, em 2014, a soma dos gastos declarados pelos candidatos superou R$ 5 bilhões em valores da época, equivalentes a mais de R$ 6 bilhões em valores de hoje, e que, em nossa proposta, esse montante não alcançará sequer R$ 2 bilhões", acrescentou o relator.

Mais cedo, nesta terça, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para discutir a criação do fundo. Eunício e Maia buscam um acordo para a proposta ser analisada rapidamente pelos deputados.

Tribunal Superior Eleitoral
Pela proposta, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) administrar o novo fundo.

O texto define ainda que:
15 dias após a disponibilidade dos recursos, o TSE deverá divulgar o montante disponível para as eleições;
O tribunal terá de reservar 10% do total do fundo para despesas relativas ao segundo turno das eleições.

Distribuição
Passada esta fase, os recursos serão distribuídos entre os partidos políticos, no primeiro turno, da seguinte forma:
2%: Divididos igualmente entre todos os partidos com estatuto registrado no TSE;
49%: Divididos entre os partidos na proporção de votos obtidos pelas legendas na última eleição para a Câmara;
34%: Divididos entre os partidos na proporcionalmente ao número de deputados federais;
15%: Divididos entre os partidos na proporcionalmente ao número de senadores.

Contagem de vagas
Para as eleições do ano que vem, o texto prevê que o número de representantes de cada partido na Câmara e no Senado será o apurado em 10 de agosto de 2017.

A partir das eleições seguintes, o número de representantes será apurado no último dia da sessão legislativa anterior ao ano eleitoral.



Fonte: Click PIcui / G1

STF nega prisão, mas afasta do mandato e manda Aécio não sair de casa à noite.


Os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negaram nesta terça-feira (26) por 5 votos a 0 pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para prender o senador Aécio Neves (PSDB-MG), mas, por 3 votos a 2, determinaram o afastamento do mandato e o recolhimento noturno do senador em casa.

Votaram contra o pedido de prisão os cinco ministros da turma – Marco Aurélio Mello (relator), Alexandre de Moraes, Luis Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux. Em relação ao pedido de afastamento do mandato, votaram contra Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes. Barroso, Rosa Weber e Fux votaram pelo afastamento.

A prisão de Aécio foi negada de forma unânime porque os ministros não consideraram ter ocorrido flagrante de crime inafiançável, única hipótese prevista na Constituição para prender um parlamentar antes de eventual condenação.

Pela decisão, Aécio Neves também ficará proibido de manter contato com outros investigados na Operação Lava Jato e deverá entregar seu passaporte, devendo permanecer no Brasil.
Aécio deverá ser afastado, e seguir as demais restrições, assim que for notificado, o que deve ocorrer nesta quarta-feira (27), segundo o advogado do senador, Alberto Toron.

Votos pelo afastamento
Primeiro ministro a votar pelo afastamento, Luís Roberto Barroso disse no julgamento que há indícios “induvidosos” de crimes cometidos pelo senador. Aécio é acusado de corrupção passiva e obstrução da Justiça, por pedir e receber R$ 2 milhões da JBS, além de ter atuado no Senado e junto ao Executivo para embaraçar as investigações da Lava Jato.

Na ocasião em que foi revelado o conteúdo da delação premiada de executivos da JBS, Aécio Neves argumentou que pediu o dinheiro como um empréstimo, em uma transação de caráter particular, a fim de pagar advogados. Segundo ele, antes do pedido de empréstimo foi proposta ao empresário Joesley Batista, um dos sócios da JBS, a compra de um apartamento, que ele não aceitou. A intenção, segundo o senador, era quitar a dívida do empréstimo com Joesley com a venda do apartamento.

“Todos esses fatos, para minha maior surpresa e decepção, se passaram anos depois do julgamento da ação penal 470 [mensalão], três anos após a Lava Jato em curso, a demonstrar que as práticas continuam rigorosamente as mesmas. Estamos passando por tudo isso sem nenhum proveito, sem mudança no patamar ético da política no Brasil”, disse o ministro Barroso.

Em seu voto, Luiz Fux considerou que a imunidade parlamentar – que dá maior proteção a senadores e deputados contra prisões – “não é sinônimo de impunidade”. O ministro disse que os direitos conferidos pela Constituição para proteger o mandato têm por objetivo preservar a “moralidade” do cargo.

Fux disse que Aécio não teve “grandeza” ao não se afastar voluntariamente do mandato quando surgiram as suspeitas. “Já que ele não teve gesto de grandeza, vamos auxilia-lo a ser portar tal como deveria se portar, sair do Senado para poder comprovar à sua ausência de culpa nesse episódio”, disse.

Ao também votar pelo afastamento, Rosa Weber considerou que Aécio descumpriu medida imposta pelo senador Edson Fachin, em maio, que também o havia afastado do mandato e o proibido de manter contato com outros investigados. Depois desta decisão, Aécio postou foto conversando com outros parlamentares do PSDB também alvos da Lava Jato.

“Não se trata de mera conversa ou contato. Essa reunião política revela de forma objetiva contato com outros investigados da Operação Lava Jato, o que estava cautelarmente vedado pela decisão do ministro Edson Fachin”, disse a ministra.

Questionado após o julgamento sobre o encontro com os parlamentares, o advogado de Aécio contestou a afirmação de que o senador teria descumprido restrições impostas pelo ministro Edson Fachin em maio.

“A decisão impõe o afastamento das atividades legislativas. Ele não é um cassado político, à moda do que ocorria na ditadura de 64. Ele pode falar sobre política, ele pode conversar. Foi ele quem divulgou esse encontro, porque não o fez clandestinamente, convencido de que fazia algo absolutamente legal”, disse Toron.

Para defesa, decisão será revertida
Após o julgamento, o advogado de Aécio, Alberto Toron, disse que a defesa irá agora estudar que tipo de ação pode ser levada ao Supremo para reverter a decisão.

Ele disse que há novas provas no caso, especialmente uma nova gravação entregue por Joesley Batista, sócio da J&F, comprovando, segundo afirmou, que a irmã de Aécio, Andrea Neves, havia oferecido apartamento ao empresário, e não pedido de propina.

“Eu tenho absoluta certeza que o STF, em face de novas provas, saberá rever essa decisão”, disse.

No momento da decisão do STF, Aécio Neves não estava no plenário do Senado, onde transcorria sessão deliberativa. O G1 procurou a assessoria do senador e aguardava uma manifestação até a última atualização desta reportagem.

Os pedidos da PGR
Os pedidos de prisão e de afastamento do mandato foram feitos no fim de julho pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Em maio, um primeiro pedido de prisão foi negado pelo relator da Operação Lava Jato no STF, Edson Fachin – na época, porém, ele determinou o afastamento de Aécio do Senado.

No fim de junho, o ministro Marco Aurélio Mello, para quem o caso foi encaminhado, negou um novo pedido de prisão e permitiu a volta do senador ao exercício do mandato.

Os pedidos da PGR são baseados na delação de executivos da J&F. O órgão sustenta que o senador teria recebido dinheiro da empresa e que atuou em conjunto com o presidente Michel Temer para impedir as investigações da Lava Jato.

Ele é acusado de corrupção passiva e obstrução de Justiça. Janot pediu a prisão para evitar que o parlamentar tucano atrapalhasse as investigações.
A defesa de Aécio diz que o pedido de prisão não seguiu as exigências da Constituição, que só permite a medida em caso de flagrante de crime inafiançável e após autorização do Senado.



Fonte: Click Picui / G1