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terça-feira, 31 de outubro de 2017

TJ determina que vereadores de Campina Grande devolvam R$ 72 mil à Câmara.


O Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJPB) determinou que os 23 vereadores de Campina Grande devolvam o dinheiro recebido a mais no salário do mês de janeiro de 2017, quando foi implantado o reajuste de 26% nos vencimentos. Cada parlamentar vai ter que devolver R$ 3.168, totalizando R$ 72.864. A devolução vai acontecer em duas parcelas.

A primeira será descontada neste mês de outubro direto na folha salarial dos vereadores. Já a segunda será paga no mês seguinte, em novembro. “Nós decidimos devolver os recursos para evitar problemas futuros. Ninguém quer ficar inelegível”, explicou a presidente da Casa, Ivonete Ludgério.

Relembre o caso

No final do ano de 2016, foi aprovado na Câmara Municipal de Campina Grande um projeto para que o salário dos parlamentares aumentasse de R$ 12.025 para R$ 15.193, além da criação do 13º salário. No entanto, uma ação popular contra o aumento foi movida pelo coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste e da Borborema (Sintab), Napoleão Maracajá, e acatada pela juíza da 2ª Vara da Fazenda, Ana Carmem Pereira Jordão. A Câmara foi notificada da decisão no início de fevereiro, após ter feito o pagamento com reajuste.

A Mesa Diretora da Câmara enviou, ao longo de dois meses, três recursos junto ao Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) para derrubar a decisão da magistrada, mas não obteve êxito.

Com os resultados negativos, a Mesa desistiu e resolveu cobrar dos vereadores a devolução dos recursos recebidos a mais em janeiro. Em comum acordo com os parlamentares, ficou decidido que o desconto será realizado em duas parcelas.



Fonte: Click Picui / G1

Lula tem quase 60% das intenções de voto no Nordeste.


O Ibope divulgou nesta segunda-feira, 30, a íntegra da pesquisa contratada pelo jornal O Globo, que mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na liderança isolada para a campanha presidencial de 2018, com 35% de intenções de voto.

Alguns detalhes interessantes revelados pela íntegra da pesquisa mostram que Lula ganhou força em todos os segmentos sociais: em todas regiões, faixas de renda, níveis de escolaridade e idade.

Na região Nordeste, onde Lula realizou uma caravana entre os dias 17 de agosto e 5 de setembro, o líder petista detém na menos que 57% das intenções de voto, contra 8% do deputado Jair Bolsonaro e apenas 1% do governador Geraldo Alckmin (PSDB). A região Nordeste concentra 26% do total de eleitores do País.

Como lembrou o jornalista Miguel do Rosário, do Cafezinho, entre os brasileiros que ganham até um salário, Lula lidera com 49%, contra 5% de Bolsonaro e 5% de Alckmin. Esta faixa da população representa 26% do eleitorado.

Já entre os brasileiros que se declaram negros ou pardos, que representa 60% dos eleitores brasileiros segundo o Ibope, Lula tem 41% das intenções de voto, contra 13% de Bolsonaro e 3% de Geraldo Alckmin.

No geral, Lula tem 35% das intenções de voto. Nos resultados da espontânea, Lula tem 26% das intenções.



Fonte: Click Picui / Brasil 247

Cartaxo forma chapa com Pedro na vice, Romero Rodrigues para o Senado e Cássio para deputado.


Acabou de informar o radialista Fabiano Gomes, no seu bem ouvido Rádio Verdade, da Arapuan: O prefeito Luciano Cartaxo já tem chapa formada para disputar o Governo do Estado, com ele na cabeça, Pedro Cunha Lima como vice e Romero Rodrigues como candidato a senador.

Segundo Fabiano, o atual senador Cássio Cunha Lima teria desistido da reeleição e disputaria um mandato de deputado federal.

Com essa chapa, Cartaxo selaria ou selará, tanto faz, o rompimento com o PMDB do senador Zé Maranhão, que tem um filiado seu, no caso Manoel Júnior, como vice-prefeito de Luciano.

E a interrogação seguinte seria: Manoel Júnior, assumindo a Prefeitura com a renúncia de Cartaxo para disputar o Governo, seria fiel ao prefeito ou ao senador Maranhão, também candidato a governador?



Fonte: Click Picui / Blog do Tião Lucena

Estado entrega 60 casas para moradores de Pedras de Fogo


O governador Ricardo Coutinho entregou, nesta segunda-feira (30), 60 unidades habitacionais para cerca de 240 habitantes da cidade de Pedras de Fogo, na Zona da Mata da Paraíba, a 42 km de João Pessoa. As casas representam um investimento de R$ 600 mil e foram entregues sem custo financeiro para famílias carentes que não possuíam moradia. O presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Gervásio Maia, deputados estaduais, vereadores, auxiliares do governo e lideranças da região participaram da solenidade.

Cada unidade habitacional possui em média 31 m² de área útil, sendo composta por sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço. O local é dotado de infraestrutura básica com rede de abastecimento de água, energia elétrica e o tratamento dos dejetos sanitários das unidades é realizado por meio de fossa e sumidouro individuais.

De acordo com a presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular da Paraíba (Cehap), Emília Correia Lima, algumas unidades eram casas de ‘taipa’ espalhadas pela cidade e que foram substituídas. “A situação de uma casa pode mudar a vida do cidadão e de sua família. Hoje, podemos dizer que estas 60 unidades habitacionais oferecem as condições adequadas de moradia”, garantiu.

Fonte: Portal do Curimataú

Governo reduz valor que será pago pelo salário mínimo para 2018


O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, anunciou nesta segunda-feira (30) a revisão do Orçamento de 2018 com a previsão de redução de R$ 4 no valor do salário mínimo para o próximo ano, que passa de R$ 969 para R$ 965.

“Esse não é o valor que está sendo definido, mas uma projeção para fins orçamentários. O valor será fixado apenas em janeiro, como determina a lei, com a publicação de um decreto. É uma estimativa com base na estimativa da inflação”, explicou o ministro.

O valor menor ocorre devido a redução da previsão do Índice de Preços ao Consumidor (INPC).

Na mensagem modificativa do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2018, que será enviada ao Congresso Nacional, o governo mantém a previsão de crescimento de 2% do PIB para 2018 e uma inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,2%.

Já a estimativa do INPC, teve uma leve modificação em relação à proposta orçamentária em tramitação no Congresso, de 4,2%, para 4,3%.

No documento que será enviado ao Congresso, o governo reduz a previsão de taxa Selic para o próximo ao de 8% ao ano para 7,25%.

O governo está enviando ao Congresso a mensagem modificativa porque a peça orçamentária enviada em 31 de agosto não considerou a revisão da meta de déficit fiscal para o ano que vem e a redução das despesas.

Fonte: Portal do Curimataú

Frei Martinho-Pb se destaca no 1º Encontro de Filarmônicas de Baraúna


frei martinho filarmonica

A Prefeitura Municipal de Baraúna por meio do Departamento de Cultura, Esporte e Lazer, Secretaria de Turismo e Associação de Músicos realizou neste domingo (29), o I Encontro de Regional de Filarmônicas, reunindo sete filarmônicas.

Durante o evento, todas as Filarmônicas saíram pelas ruas da cidade executando o Dobrado Saudade de Minha Terra.

Na oportunidade o Prefeito Manassés Dantas (PSB), entregou a comunidade a Escola de Música, além da entrega de instrumentos musicais.

A Filarmónica 26 de Dezembro da cidade de Frei Martinho tendo com Maestro José Carlos (Carlinhos) e regente Fagner Dércio esteve presente prestigiando, se destacando e abrilhantado o evento.

O Prefeito Aido Lira (PSB), ao lado da primeira dama Ângela Tibúrcio destacou a beleza e a importância do evento e aproveitou o momento para convidar todas as Filarmônicas presentes para o Encontro de Filarmônicas que será realizado em dezembro na cidade de Frei Martinho.

Fonte: Portal do Curimataú

Frei Martinho-Pb é beneficiado com Projeto de base mineral

frei martinho base mineral
As comunidades Quixaba e Timbaúba, localizadas na zona rural do município de Frei Martinho, por meio do projeto de desenvolvimento rural sustentável do Cariri, Seridó e Curimataú – PROCASE, serão beneficiadas com o projeto intitulado: “UNIDADE DE PRODUÇÃO ARTESANAL DE MICA CLASSIFICADA DAS MULHERES DE TIMBAÚBA E QUIXABA DE FREI MARTINHO”  . Nesta Segunda-feira, 30 de Outubro de 2017, a comunidade recebeu a equipe do Procase e  membros da Diretoria da COOPERMINERAL que falaram  do projeto e de sua importância, não só para as comunidades como  para a região. O encontro reuniu Garimpeiros, mulheres das comunidades Timbaúba e Quixaba, contando também como a participação do Vice Prefeito do Município Tião Pinto e do Pesquisador e Técnico em Mineração, Antonio de Pádua Sobrinho.
A proposta é implantar uma unidade produtiva de mica classificada nas comunidades de Timbaúba e Quixaba, com objetivo de potencializar a cadeia produtiva mineral, agregando valor à produção de mica e implementado  métodos de trabalho com estrutura adequada para o pleno desenvolvimento da atividade, que historicamente faz parte da cultura local, desenvolvendo  a economia da região, implantado novas oportunidades de negócios, com métodos de trabalho produtivo, competitivo e agregando valor ao mineral, visando principalmente as mulheres que farão a capacitação profissional e consequentemente da unidade produtiva de mica classificada.
O projeto será desenvolvido por meio da Cooperativa de mineradores do município a COOPERMINERAL, que conta com o apoio da  Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, Meio Ambiente,  da Ciência e Tecnologia (Seirhmact), por meio da Diretoria de Recursos Minerais e Hidrogeologia (DRMH) e da Prefeitura Municipal de Frei Martinho.
Segundo o presidente da COOPERMINERAL Expedito Fonsenca o objetivo do projeto é desenvolver as potencialidades locais, respeitando suas tradições e vocações. “Estaremos inserindo  conhecimentos através das capacitações profissionais, além de  gerar emprego e renda   nas comunidades de forma sustentável, melhorando as condições socioeconômicas das famílias dos garimpeiros.”   Disse.

Fonte: Portal do Curimataú

Natal-RN : Mulher é encontrada morta em carro de mão no Paço da Pátria

 
Uma mulher ainda não identificada foi encontrada morta, na tarde deste domingo (29), no interior de um carro de mão, na travessa Ocidental de Baixo, na comunidade Paço da Pátria, zona Leste de Natal. A polícia acredita que a vítima foi morta por traficantes que atuam no local.
De acordo com o Sargento Marconi do 1° Batalhão a mulher foi assassinada com golpes de arma branca em outro ponto da comunidade e deixada no meio da rua. "Possivelmente quem matou esta jovem não quis a polícia por perto e levou o corpo para bem longe de onde ocorreu o crime", disse.
O policial ainda informou que a mulher pode ter sido morta por traficante que atuam na região, porém a razão só será revelada após as investigações que ficarão sob a responsabilidade da Divisão de Homicídios.

Fonte: Blog do Edimilson Sousa / Portal BO

Governo da PB anuncia aumento de 100% valor da gratificação por arma apreendida


O governo do estado vai dobrar o valor da gratificação aos policiais por apreensão de armas. “O aumento será de 100%”, garantiu o secretário de Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, em entrevista ao ClickPB.
Exemplificando, Cláudio Lima revelou que o valor da apreensão de um revólver hoje é de R$ 300,00 e vai pular para R$ 600,00. Já o bônus na apreensão de uma pistola passa para R$ 800,00.
O secretário de Segurança e defesa Social disse que a intenção é estimular a polícia a apreender um maior número de armas. Atualmente, segundo Cláudio Lima, são apreendidas mais de 300 armas mensalmente. "Só de revólveres são apreendidos em média 10 revólveres/dia”, revelou.
A Força de Segurança da Paraíba apreendeu nos seis primeiros meses deste ano 1.913 armas. Os dados são do Núcleo de Análise Criminal e Estatística (Nace) da Secretaria da Segurança e da Defesa Social (Seds), o número foi 31% maior do que a quantidade de armas de fogo retiradas de circulação no mesmo período do ano passado - 1.464 unidades.
O governador Ricardo Coutinho confirmou o aumento no valor da gratificação por apreensão de armas. O bônus pecuniário por apreensão de armas é pago no estado aos policiais que conseguem efetivar a apreensão e foi criado pelo governador Ricardo Coutinho, assim como o prêmio semestral por atingimento de metas.
“Tudo isso faz parte da política pública implantada aqui no estado”, destacou Ricardo em entrevista à rádio Correio FM.

Fonte: Blog do Edmilson Sousa / Jair Sampaio

Governo do Estado dá início a Campanha Novembro Azul nesta quarta-feira


O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), inicia nesta quarta-feira (1º), as atividades do Novembro Azul. A abertura do mês dedicado à saúde da população masculina será às 9h, na sede da Secretaria de Estado da Saúde (SES), com um coffee break e uma apresentação cultural com o grupo Charlie Brown e os batuqueiros do Centro de Atenção Psicossocial (Caps AD III – álcool e drogas). 

Durante todo o mês serão realizadas ações – articuladas com as Gerências Regionais de Saúde, serviços de saúde e municípios – que buscam estimular o autocuidado da população masculina e adoção de hábitos saudáveis.

O Novembro Azul é um movimento que teve origem em 2003, na Austrália e, desde então, são realizadas diferentes estratégias de conscientização sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce de doenças que atingem a população masculina. 

“A atenção e cuidado com a população masculina deve ser transversal às ações de Atenção Básica em Saúde, que deve potencializar a busca ativa à população masculina e aproximar os homens das Unidades de Saúde da Família, uma vez que, considerando os padrões sociais e culturais do nosso país e Estado, o homem não tem aproximação com o cuidado e autocuidado”, explicou o coordenador da Área Técnica da Saúde do Homem na SES, Hélio Soares.

Hélio disse também que os serviços especializados/hospitalares entram de acordo com a necessidade individual, nos quais o Estado da Paraíba tem diversos serviços, seja de reabilitação, urgência e emergência, saúde mental ou diagnóstico/laboratorial. 

“Os encaminhamentos seguem o fluxo preconizado nos municípios, e geralmente são referenciados a partir da Atenção Básica. Assim, é importante que os homens procurem a unidade de saúde da família mais próxima à sua residência ao menos duas vezes ao ano, ou sempre que apresentar necessidade, para fazer exames de rotina e acompanhamento”, disse.

Segundo dados da Gerência Operacional de Resposta Rápida, as doenças que mais afetam os homens são: Infarto agudo do miocárdio, diabetes mellitus, pneumonia, acidente vascular cerebral hemorrágico, câncer de próstata, seguido do dos brônquios, dos pulmões, do estômago, do fígado, das vias biliares intra-hepáticas, da cavidade oral/traquéia, brônquio e pulmão.

De acordo com estimativas da incidência do câncer do Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), os principais tipos de câncer que incidem na população masculina em todo o estado e em João Pessoa são: Próstata (1.040 casos), estômago (230), traquéia, brônquio e pulmão (180), cavidade oral 150), laringe (130), reto (120), esôfago (100) e bexiga (70).

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. 

Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. 


“Para que ocorra a diminuição da mortalidade do homem, é primordial o incentivo à adoção de hábitos de vida saudáveis, bem como o autocuidado. Neste sentido, a população deve procurar as Unidades de Saúde da Família dos seus municípios para a realização dos exames preventivos”, concluiu Hélio Soares.

Fonte: Diário do Curimataú

terça-feira, 24 de outubro de 2017

La Niña em 2018 poderia favorecer safra do Nordeste

Previsões indicam ligeiro resfriamento do oceano Pacífico equatorial, o que pode caracterizar o fenômeno

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Depois de cinco anos com safras frustradas por causa da estiagem, 2017 foi bem melhor para os produtores do Nordeste do Brasil. O cenário ainda está bem longe do ideal, mas os volumes acumulados de chuva permitiram maior produtividade, principalmente no oeste da Bahia. O episódio de La Niña, mesmo fraco, contribuiu para o regime de chuvas na região, o que deixou muito produtor esperançoso.
Neste momento, estamos vivendo um momento de neutralidade climática do oceano Pacífico equatorial, sem El Niño e nem La Niña. No entanto, projeções indicam um ligeiro resfriamento do Pacífico para o próximo verão, o que pode caracterizar um La Niña para 2018. Se o fenômeno for comprovado, será mais uma safra de chuvas melhores para o Nordeste. 
“Obviamente que recuperar todo o déficit hídrico não é algo fácil. Precisaríamos de 3 a 5 verões com chuvas acima do normal”, explica o climatologista da Somar Meteorologia, Paulo Etchichury. De qualquer maneira, o cenário é bem mais favorável para o Nordeste, de acordo com as previsões climáticas.

Fonte: Pryscilla Paiva, editora de Tempo do Canal Rural

IFPB/Campus Picuí: 2ª Mostra de Construção e Arquitetura reúne cerca de 250 participantes.


O Campus Picuí, através do Núcleo de Pesquisa e Extensão em Construções (NUPEC) da Rede Rizoma, realizou no período de 18 a 21 de outubro a 2ª Mostra de Construção e Arquitetura. O tema central foi “O papel da inovação no setor da construção civil no planejamento urbano e desenvolvimento sustentável da sociedade”.

Participaram do evento estudantes do Curso Técnico em Edificações Integrado ao Ensino Médio, alunos de outros Campus do IFPB e escolas privadas, estaduais e municipais da região, além de trabalhadores e outros envolvidos no segmento construtivo. O objetivo da Mostra foi expor as novas tecnologias desenvolvidas na indústria da construção e seus benefícios trazidos para redução de perdas e sustentabilidade do meio ambiente a partir de técnicas de gerenciamento de obras que favoreçam o desenvolvimento das cidades.

De acordo com a professora e organizadora do evento, Camila Famá, “o público alcançado neste ano superou os 250 participantes, contando com alunos e professores dos Campus de Princesa Isabel, Campina Grande, João Pessoa, além de escolas da rede estadual do município de Nova Floresta e os próprios alunos do IFPB Campus Picuí de diversos cursos."


Fonte: Click Picui / *Por Patrícia Nogueira

ATENÇÃO: Negociação para livrar Temer envolve R$ 12 bi.


Governo alivia dívidas e multas, libera emendas e desiste de privatizações

As negociações do presidente Michel Temer com os deputados para garantir que a segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República seja sepultada na Câmara esta semana envolveram pelo menos R$ 12 bilhões — além de cargos e benesses de valor inestimável, como a mudança no combate ao trabalho escravo. Só de emendas parlamentares pagas desde o início de setembro foram R$ 881 milhões. Mas houve ainda uma frustração de receita com o novo Refis, estimada até o momento em R$ 2,4 bi; a desistência de privatizar Congonhas no ano que vem, cuja outorga era estimada em R$ 6 bi, e, por fim, a possibilidade de abdicar de R$ 2,8 bi com a anistia de parte das multas ambientais prevista no decreto editado na segunda-feira.

O Palácio do Planalto acelerou a liberação de recursos para o empenho de emendas parlamentares obrigatórias desde setembro, quando apareceu a segunda denúncia contra Temer. Foram R$ 881,3 milhões em menos de dois meses, sendo R$ 607,9 milhões apenas nos primeiros 21 dias de outubro e R$ 273,4 milhões em setembro. No final da semana passada, grandes volumes foram liberados para deputados e senadores: R$ 122,4 milhões na sexta-feira e ainda R$ 53,2 milhões no sábado, segundo os dados da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Desde a primeira denúncia, o governo já empenhou R$ 5,1 bilhões, sendo R$ 4,28 bilhões apenas com os 513 deputados. Na prática, já foi gasto quase tudo do que está previsto para o ano, que é de R$ 6,1 bilhões com o contingenciamento. Mas Temer resolveu ampliar a promessa e, segundo aliados, quer esquecer este contingenciamento e retomar o valor original destinado às emendas parlamentares, que é de R$ 9 bilhões no Orçamento de 2017. Se Temer fizer isso, cada um dos 513 deputados e 81 senadores vai ganhar uma cota de R$ 15 milhões e não os R$ 10,7 milhões fixados depois do corte.

— Ele prometeu voltar aos R$ 15 milhões para cada um e empenhar tudo até 30 de novembro — disse um integrante das negociações com a base aliada.

As emendas individuais de deputados e senadores têm caráter obrigatório, ou seja, devem ser pagas. Mas o ritmo desse empenho é o governo quem dita, conforme as conveniências políticas. O empenho é apenas uma promessa de pagamento futuro dos gastos com obras nas paróquias dos políticos. A segunda denúncia contra Temer foi encaminhada pelo ex-procurador Rodrigo Janot ao Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 14 de setembro. Até o dia 13, haviam sido empenhados R$ 52,7 milhões. Desde então, foram R$ 828,6 milhões.

Aliados dizem que o Planalto ainda nomeou para os cerca de 20 cargos que estavam represados desde a primeira denúncia. Mas o governo abriu mão de bilhões ao atender a pedidos de aliados, desistindo de privatizações e ampliando benesses a devedores na nova Medida Provisória do Refis e ainda com o decreto que reduz multas de crimes ambientais.

O governo já perdeu R$ 2,4 bilhões com as concessões feitas no âmbito do Refis (programa de refinanciamento de dívidas junto à União), porque a arrecadação esperada era de R$ 13,3 bilhões e agora está em R$ 10,9 bilhões. A Receita chegou a estimar o prejuízo em R$ 5 bilhões. A conta de R$ 2,4 bilhões pode aumentar, a depender no texto final do novo Refis. Mas a perda maior em termos de arrecadação se refere à desistência da privatização do aeroporto de Congonhas: R$ 6 bilhões eram esperados no leilão. O governo desistiu para agradar ao PR do ex-deputado e ex-presidiário Valdemar Costa Neto, que comanda o setor.

Dois dias antes de o plenário da Câmara enfrentar a denúncia, Temer assinou ontem um decreto que dá descontos de até 60% em multas ambientais ainda não pagas, que serão convertidas em prestação de serviços na área ambiental. A perda de receita chegará até R$ 2,76 bilhões. Ontem, a bancada ruralista, a maior do Congresso, comemorava o novo aceno, depois de já ter conseguido mudar as regras sobre trabalho escravo.

A justificativa do governo, descrita no site do Ministério do Meio Ambiente, é que a medida vai destravar cerca de R$ 1,2 bilhão represado, que será aplicado na compensação ambiental.


Fonte: Click Picui / O Globo

Servidor estadual pode consultar dia e local para abertura de conta no Bradesco a partir desta terça-feira.


A partir desta terça-feira (24), os servidores já podem consultar o siteparaiba.bradesco ou a Central de Atendimento (3003-0330 – regiões metropolitanas ou 0800-2080330 – demais regiões) para saber qual o dia e local onde deverão comparecer para fazer o recadastramento e a formalização das contas-salário. O processo de abertura das contas será no período de 30 de outubro a 30 de novembro, por ordem alfabética. No dia indicado para comparecer ao banco, o servidor deverá apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, contracheque e comprovante de residência.

Para oferecer maior comodidade aos servidores durante o processo, o Governo do Estado e o Bradesco disponibilizarão quatro estruturas nas cidades de João Pessoa e de Campina Grande, com capacidade para atender a mais de 70 mil servidores. Em João Pessoa, os servidores poderão ser atendidos no Centro Administrativo e no Espaço Cultural José Lins do Rêgo. Já em Campina Grande, os locais onde as estruturas estão sendo montadas são o Hospital de Emergência e Trauma e o Garden Hotel.

Confira no quadro abaixo as letras iniciais dos nomes e respectivos dias de atendimento:

Funcionamento – As estruturas montadas pelo Governo do Estado e o Bradesco irão funcionar no período de 30 de outubro a 30 de novembro, das 8 h às 20 h, de segunda-feira a sábado. Apenas no dia 2 de novembro não haverá expediente, mas no dia 15 de novembro, Dia da Proclamação da República, o expediente ocorrerá normalmente.



Fonte: Click Picui / Secom

Nova lei trabalhista traz mudanças para trabalhador que entrar na Justiça.


A nova lei trabalhista trouxe mudanças para o trabalhador que entra com ação na Justiça contra o empregador. Na prática, o processo pode ficar mais caro para o empregado e deve inibir pedidos sem procedência.
Entre as mudanças estão pagamento de custas processuais em caso de ausências em audiências, de honorários dos advogados da parte vencedora e de provas periciais em caso de perda da ação, além de ser obrigatório com a nova lei especificar os valores pedidos nas ações.

Outra novidade é que se o juiz entender que o empregado agiu de má-fé ele poderá ser multado e terá ainda de indenizar a empresa. Antes esse risco financeiro não existia e o trabalhador poderia ganhar um valor ou nada, mas não tinha custos previstos.
No caso de ações por danos morais, a indenização por ofensas graves cometidas pelo empregador deverá ser de no máximo 50 vezes o último salário contratual do trabalhador.

Entenda os principais pontos que terão mudanças:

Faltas nas audiências
O processo trabalhista geralmente é dividido em duas audiências, explica o advogado e professor Antonio Carlos Aguiar, da Fundação Santo André:

Audiência inicial: usada para tentativa de acordo
Audiência de instrução: quando são ouvidas as partes e as testemunhas

O que mudou com a nova lei é que, na ausência do trabalhador à primeira audiência, ele é condenado ao pagamento das custas processuais (taxas devidas pela prestação dos serviços pelo Poder Judiciário). Os valores equivalem a 2% do valor da ação, observados o mínimo de R$ 10,64 e o máximo de quatro vezes o valor do teto dos benefícios da Previdência Social, que atualmente é de R$ 5.531,31. Esse pagamento será cobrado mesmo de quem for beneficiário da Justiça gratuita. Por exemplo, se o valor da causa for de R$ 20 mil, ele terá de pagar R$ 400.

O trabalhador somente deixará de pagar as custas processuais se comprovar, no prazo de 15 dias, que a ausência ocorreu por motivo legalmente justificável.
Outra mudança relacionada às faltas é sobre o direito de ingressar com novas ações. Hoje se o autor do processo faltar à primeira audiência, ele é arquivado. Ele pode então ingressar com nova reclamação. Se faltar outra vez, e o processo for arquivado novamente, ele somente poderá ingressar com outra ação 6 meses depois. Esse ponto não foi alterado pela reforma.
Com a nova lei, ele deverá comprovar que pagou as custas da ação anterior para poder abrir novo processo trabalhista.

Valor da causa deve ser especificado
Outra mudança prevista na nova lei trabalhista é sobre o valor dos processos. Após a mudança, o advogado terá que definir exatamente o que ele está pedindo, ou seja, o valor da causa na ação.
Segundo o advogado Roberto Hadid, do escritório Yamazaki, Calazans e Vieira Dias Advogados, será exigido que o valor de cada um dos pedidos conste na petição inicial, sendo que o total da causa deverá corresponder ao somatório desses pedidos, sob pena de o processo ser arquivado.

Joelma Elias dos Santos, do escritório Stuchi Advogados, explica que o pedido deverá ser feito de forma detalhada. Por exemplo, com relação a um pedido de horas extras, além de calcular o valor das horas extras propriamente ditas, o advogado terá que apurar individualmente cada um dos seus reflexos no 13º salário, férias e FGTS, por exemplo.

Pagamentos em caso de perda de ação
De acordo com Aguiar, a nova lei estabelece que quem perder a ação terá de pagar entre 5% e 15% do valor da sentença para os advogados da parte vencedora, que são os chamados honorários de sucumbência.
Os honorários são cobrados de acordo com o pedido perdido. Ou seja, se o autor do processo pedir cinco indenizações, como hora extra, dano moral, desvio de função, mas o juiz determinar que ele tem direito a 3, ele ganha 3 e perde 2. Neste caso, terá de pagar os honorários da outra parte pelos pedidos perdidos, explica Aguiar. O pagamento deve ser feito ao final do processo.

A nova lei estabelece ainda, segundo Aguiar, que os pedidos na Justiça devem ter os valores especificados. Assim, o pedido que não for atendido gerará honorários de sucumbência à outra parte. O valor que o próprio trabalhador pedir de indenização será a base de cálculo do honorário cobrado dele caso perca a ação.
“Isso significa que, dependendo do que se ganha e se perde, o processo pode custar caro para o reclamante”, diz Aguiar.

Para o advogado, essa mudança impede que haja pedidos sem procedência, como ocorre atualmente. “Somente aquilo que efetivamente acredita-se ter direito será pleiteado judicialmente”, afirma.
De acordo com a advogada Joelma Elias dos Santos, em caso de o empregado ganhar tudo o que pediu, a empresa arcará com os honorários de sucumbência do advogado do empregado.

Também podem ocorrer casos em que tanto a empresa quanto o empregado terão que pagar honorários. Joelma explica que é muito comum que o empregado só ganhe parte daquilo que pediu. Em casos assim, a empresa pagará então os honorários sobre aquilo que o empregado ganhou e receberá honorários sobre aquilo que o empregado perdeu.
Ela explica que a compensão de valores é proibida. Ou seja, no exemplo mencionado tanto a empresa quanto o empregado terão que pagar honorários um para o outro e um valor não suprirá o outro.

O advogado Roberto Hadid ressalta que a nova lei estipula que o pagamento vale também para o beneficiário da Justiça gratuita. Ele poderá pagar com os honorários obtidos em outros processos. Se não tiver o dinheiro, a cobrança ficará suspensa por dois anos, a não ser que seja demonstrado que o devedor tem recursos para pagar os honorários. Depois desse prazo, a obrigação de pagamento fica extinta.
Aguiar ressalta ainda que não será mais permitido pedido de provas sem necessidade. Se o reclamante pleitear uma prova pericial e perder o processo, terá de pagar os custos da perícia, mesmo que tenha o benefício da Justiça gratuita.

Justiça gratuita
Atualmente, o benefício da Justiça gratuita é concedido a quem declara não ter condições de pagar às custas do processo.
Segundo Aguiar, com a nova lei trabalhista, o reclamante terá de provar que o salário dele equivale a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, que hoje corresponde a R$ 5.531,31.

Má-fé
De acordo com os advogados, a nova lei estabelece punições para quem agir de má-fé, com multa de 1% a 10% do valor da causa. Em casos assim, há também a cobrança dos honorários advocatícios e indenização para a parte contrária por abuso nos pedidos sem comprovação documental ou testemunhal.

São considerados má-fé os seguintes atos:
Apresentar pedido (reclamação trabalhista) ou defesa (contestação) contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
Alterar a verdade dos fatos;
Usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
Opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;
Provocar incidente manifestamente infundado;
Interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.

Danos morais
A nova lei trabalhista estipula tetos nas indenizações por danos morais, dependendo da gravidade das ofensas. O teto varia de 3 a 50 vezes o último salário contratual do ofendido.
Segundo Danilo Pieri Pereira, sócio do escritório Baraldi Mélega Advogados, as empresas também podem vir a ser indenizadas por ofensas praticadas por seus funcionários, hipótese em que a indenização será calculada com base no salário recebido pelo empregado.

De acordo com o professor da Fundação Santo André, ao apreciar o pedido, o juiz deverá levar em consideração vários aspectos:
A intensidade do sofrimento ou da humilhação;
A possibilidade de superação física ou psicológica;
Os reflexos pessoais e sociais da ação ou da omissão;
A extensão e a duração dos efeitos da ofensa;
As condições em que ocorreu a ofensa ou o prejuízo moral;
O grau de dolo ou culpa;
A ocorrência de retratação espontânea;
O esforço efetivo para minimizar a ofensa;
A situação social e econômica das partes envolvidas.
Com base nesses critérios, se o juiz julgar procedente o pedido, fixará a indenização a ser paga em um dos seguintes parâmetros:
Ofensa de natureza leve: até 3 vezes o último salário contratual do ofendido;
Ofensa de natureza média: até 5 vezes o último salário contratual do ofendido;
Ofensa de natureza grave: até 20 vezes o último salário contratual do ofendido;
Ofensa de natureza gravíssima: até 50 vezes o último salário contratual do ofendido.

Rescisão contratual e prazo de ações
Com a nova lei trabalhista, não é mais obrigatório assinar a homologação da rescisão contratual no sindicato ou numa superintendência regional do Ministério do Trabalho. Isso pode ser feito dentro da própria empresa, sem necessidade de representantes dos sindicatos da categoria.
De acordo com o Antonio Carlos Aguiar, mesmo assinando a rescisão contratual, o trabalhador continua a ter o direito de ir à Justiça para questionar os pagamentos.

Aguiar esclarece que o prazo para ingressar com a ação continuará sendo o atual: até dois anos após a assinatura da rescisão contratual e com possibilidade de pleitear direitos sobre os últimos cinco anos de trabalho.
Não há limite de tempo para duração do processo trabalhista. O que a nova lei traz é a chamada prescrição intercorrente. Após ganhar a ação, o trabalhador às vezes não dá andamento à execução da sentença, e o processo fica parado. Antes, poderia ficar parado indefinidamente. Agora, isso só pode ocorrer somente pelo prazo de 2 anos, sob pena de perder o direito à execução.

Pereira explica que, com a nova lei, será facultado a empregados e empregadores, tanto no decorrer do emprego quanto na hora de ser assinada a rescisão do contrato de trabalho, firmar o chamado termo de quitação anual de obrigações trabalhistas perante o sindicato da categoria.
No termo serão discriminadas as obrigações cumpridas mensalmente tanto pelo empregado quanto pelo empregador. A quitação anual deverá ser assinada pelo empregado perante o sindicato da categoria.
Caso o empregado queira questionar algo na Justiça, após ter assinado o termo de quitação, terá de provar as irregularidades alegadas na ação. Ele pode usar como prova todos os meios de prova admitidos pela Justiça, como testemunhas ou documentos que revelem eventual fraude que venha a ser alegada.



Fonte: Click Picui / G1