Previsões indicam ligeiro resfriamento do oceano Pacífico equatorial, o que pode caracterizar o fenômeno
Depois de cinco anos com safras frustradas por causa da estiagem, 2017 foi bem melhor para os produtores do Nordeste do Brasil. O cenário ainda está bem longe do ideal, mas os volumes acumulados de chuva permitiram maior produtividade, principalmente no oeste da Bahia. O episódio de La Niña, mesmo fraco, contribuiu para o regime de chuvas na região, o que deixou muito produtor esperançoso.
Neste momento, estamos vivendo um momento de neutralidade climática do oceano Pacífico equatorial, sem El Niño e nem La Niña. No entanto, projeções indicam um ligeiro resfriamento do Pacífico para o próximo verão, o que pode caracterizar um La Niña para 2018. Se o fenômeno for comprovado, será mais uma safra de chuvas melhores para o Nordeste.
“Obviamente que recuperar todo o déficit hídrico não é algo fácil. Precisaríamos de 3 a 5 verões com chuvas acima do normal”, explica o climatologista da Somar Meteorologia, Paulo Etchichury. De qualquer maneira, o cenário é bem mais favorável para o Nordeste, de acordo com as previsões climáticas.
Fonte: Pryscilla Paiva, editora de Tempo do Canal Rural
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